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    RESUMO

Nos países em desenvolvimento, a baixa qualidade da arquitetura e do urbanismo aumentam a vulnerabilidade social que aflige milhões de pessoas com dificuldade de acesso à habitação que se encontram hoje em condições precárias. Quando os programas habitacionais do governo tentam resolver este déficit, os baixos padrões definidos levam a casas altamente inadequadas para seus habitantes, obrigando-os a fazer mudanças em edifícios que não estão necessariamente preparados para a adaptação, levando ao desperdício de material e ineficiência de recursos. A presente pesquisa utiliza técnicas avançadas de Avaliação Pós-Ocupação (APO) e Co-produção para desenvolver procedimentos metodológicos de análise em conjuntos habitacionais de interesse social (CHIS). A análise terá como foco a capacidade de adaptação, transformação e resiliência do ambiente construído no atendimento às necessidades de seus moradores e o impacto ambiental decorrente dessas transformações em curso. Pesquisa financiada pelo Banco Santander CNPq, FAPEMIG e UFU.

    OBJETIVO 

A pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento de ferramentas de APO tecnologicamente avançadas destinadas à conjuntos habitacionais de interesse social, sua resiliência e adaptabilidade. A análise irá se centrar em três elementos: (i) AMBIENTE CONSTRUÍDO (conjunto edificado contemplando as escalas do bairro, da vizinhança e da unidade, e as relações de impacto entre o ambiente construído e natural; (iii) AGENTES (agentes que interferem na dinâmica social do lugar); (iv) USUÁRIOS (moradores do conjunto). A avaliação terá como foco as questões sociais, funcionais, comportamentais e ambientais do ambiente construído. Objetiva-se, com os resultados dessa pesquisa, a disponibilidade de informações sobre conjuntos habitacionais de interesse social, identificando aspectos a serem melhorados em novos projetos ofertados pelo governo no intuito de ampliar a capacidade de adaptabilidade e resiliência do ambiente construído em questão.

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